
Me entristece a tua presença
pois sei que ela jamais será completa.
É sina, eu sinto,
ter sempre de dividir as melhores coisas.
pois sei que ela jamais será completa.
É sina, eu sinto,
ter sempre de dividir as melhores coisas.
Cansei, terei eu de gritar isso ao mundo?
Sinto em minhas entranhas a fadiga da existência.
A parcialidade da totalidade
tem me perseguido como sombra.
Sombra esta que até no escuro insiste em aparecer.
Meus olhos estão fechando em auto-defesa.
É melhor sonhar a ter de aprender a conviver com a decepção.
Fatos do ofício meu bem.
Viver é doloroso...
Porém, acredito eu, não viver...
É tedioso.
Me desculpe, mas não consigo tolerar o tédio.
E por aí vou sobrevivendo...
Entres becos e vielas,
shoppings e bibliotecas.
Na eterna esperança de me encontrar...
Ou quem sabe,
algo para me completar.
Queria que esse algo fosse você.
E por aí vou sobrevivendo...
Entres becos e vielas,
shoppings e bibliotecas.
Na eterna esperança de me encontrar...
Ou quem sabe,
algo para me completar.
Queria que esse algo fosse você.
2 comentários:
Como sempre achei interessante o texto, guardadas as devidas proporções =)
Mas não sei, Ju...pelo menos pra mim não ficou claro que sentimento ele exprime, ou melhor, como eu deveria me sentir quando leio. O que acaba me fazendo não sentir nada, na verdade. Nem entender o que o autor quis dizer. Acho mesmo que seja um reflexo de você, já que parece que você tá nessa fase existencialista.
Mas a escolha de palavras foi interessante, só faltou mesmo mais clareza.
=*
Não viver é tedioso, como você mesma disse, não viver é completo, compacto ...
o empurrão é a falta..
precisamos da falta, odiamos a falta.
A falta também é vida.
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