domingo, 11 de novembro de 2007

Discurso de término do ano letivo.


Acabou... Não seria mal começar pelo fim, afinal ele já está tão próximo... Ou seria apenas uma transição? Um novo começo?
Quero crer que a vida assumirá a responsabilidade de nos responder. Então voltemos ao início... O início dessa nossa vida coletiva, colegial.

Muitos aqui carregam em sua memória a lembrança da 1° vez que passaram por aqueles portões. Eram apenas mais alguns novos rostos, que esta Equipe iria ver crescer. O que não esperávamos é o quão importante ela se tornaria para nós.

Sabe quando dizem que a escola é sua segunda família? Sinto que estão completamente corretos. Pois é neste lugar que reconhecemos a amizade verdadeira, sentimos todo tipo de sentimento, desde a alegria até a tristeza, a raiva... Mas também é onde aprendemos a perdoar. E onde ocorreram nossas primeiras paixões, se não foram aqui?

Sem pedir nossa opinião, juntaram em uma sala 50 indivíduos completamente diferentes. 50 vidas em desenvolvimento, 50 formas de ver o mundo. Nessa sala fizeram passar pessoas que de uma forma, ou de outra, nos marcariam.

Tantos rostos vimos passar no decorrer dos anos... Uma enorme carga de conhecimento nos foi apresentada, não digo matriz curricular e sim algo muito mais importante, experiência de vida.

Nossa primeira professora, as aulas de artes, de informática...
Os fiscais... Quem nunca se estressou por eles nos obrigarem a subir para a sala depois do recreio? Ou agradeceu por fazerem vista grossa de vez em quando?
Quem nunca passou pela época em que achava que a melhor aula que tínhamos era a de Ed. Física?
Infelizmente alguns não estão mais presentes para agradecermos à participação que tiveram em nossa formação.

Porém é fato que sentiremos uma enorme saudade: das inúmeras qualidades de Rogério Andrade; do NOTE de Lessa; da paciência de Romero; da enCATH de Adilson; do frango desossado de Aderbal;dos pilotos de Sérgio estralando; do machismo de Otacílio; das polêmicas de Rogério Costa; a calma de Rogério Lopes e Nivaldo; de como Amaro e Eliene, independentemente de como, conseguiram prender nossas atenções; da depressão coletiva que a ausência de Carol nos causou; do incenso de Ramsés; da humildade de Marcelo, desde a 7° série; do zum de André; da paixão reclusa de Carlão pelo SPORT; do drama de Arthur; as fofocas de Poroca ;do amor de Hugo por Bebel Santana; os conselhos de Márcia; e as constantes súplicas de Isis por Jeová.

Enfim, cada membro desta equipe, juntamente com a nossa família, sempre tão presente, foi uma peça importante para o complemento desse imenso quebra-cabeça que é a nossa formação. Uma colcha de retalhos que jamais será finalizada.

E este momento é o marco da passagem do último ano de nossa vida colegial. Mas para as boas lembranças, isto jamais significará um fim, e sim um passado que sempre poderá ser resgatado com um sorriso na face. Os verdadeiros sentimentos jamais irão acabar, pelo contrário, só tendem a se solidificar cada vez mais. Vamos agora descobrir este mundo completamente novo que está à nossa frente. Experimentar uma dose extra de novidade na vida. O futuro é abstrato, todavia, nossa essência sempre será imutável.