
O coração arde em chamas frias
enquanto a alma canta
a melodia dos silenciados.
E em fila indiana seguimos
rumo ao nosso cárcere privado.
enquanto a alma canta
a melodia dos silenciados.
E em fila indiana seguimos
rumo ao nosso cárcere privado.
Ao vento se esvaem os bons momentos
como a quimera de outrora.
O nefelibatismo perdeu a razão.
Como uma fênix que deixara de renascer.
A alma continua enjaulada
nas barras de ferro da existência.
Um grito, um uivo, uma agonia...
Estilhaços de um cotidiano repressor.
O véu, outrora translúcido,
hoje uma manta negra sob olhos famintos.
Um punhal, uma ruptura, sangue...
Rumo à Libertação.